Home / Pulgar e Allan fora contra a LDU; Flamengo sofre baixa crucial na Libertadores

Pulgar e Allan fora contra a LDU; Flamengo sofre baixa crucial na Libertadores

Pulgar e Allan fora contra a LDU; Flamengo sofre baixa crucial na Libertadores

Na noite de sábado, 10 de maio de 2025, o Flamengo venceu o Esporte Clube Bahia por 1 a 0 no Maracanã, mas a vitória veio com um pesado custo: dois pilares do meio-campo, Erick Pulgar e Allan, saíram machucados. Ambos sentiram dor na coxa direita na primeira etapa — Allan foi substituído aos 14 minutos, segundo o TNT Sports — e, após exames de imagem no domingo, o clube confirmou: pequenas lesões no músculo posterior da coxa direita. O resultado? Fora da partida decisiva contra a Liga Deportiva Universitaria (LDU), na Copa LibertadoresMaracanã, nesta quinta-feira, 15 de maio. A lesão não é grave, mas chega na hora errada. E o time sente.

Um choque no meio-campo que ninguém esperava

Pulgar, o volante chileno que se tornou o coração da equipe em 2025, vinha jogando com autoridade. Seu posicionamento, sua leitura de jogo e sua capacidade de cortar passes eram fundamentais. Já Allan, o brasileiro que havia retomado sua vaga entre os titulares após meses de alternância, estava em ótima fase. Juntos, formavam a dupla de volantes que dava equilíbrio ao Flamengo. Na partida contra o Bahia, eles não só marcaram presença — controlaram o jogo. Quando saíram, o time perdeu densidade. O adversário cresceu. A vitória foi suada, e o susto, grande.

Na hora do acidente, o corpo técnico reagiu rápido. Allan foi retirado imediatamente. Pulgar, embora tenha continuado por mais alguns minutos, também foi substituído antes do intervalo. O Departamento Médico do Flamengo já estava no Ninho do Urubu no mesmo dia, iniciando o tratamento. O exame de ressonância magnética, feito no domingo, não mostrou rupturas, mas sim microlesões musculares — o tipo que exige descanso, não cirurgia. A boa notícia: não é algo que vá deixá-los de fora por semanas. A má notícia: a Libertadores não espera.

Quem entra no lugar deles?

A resposta mais provável vem de dentro de casa. Everton Araújo, o volante brasileiro de 24 anos, é o nome mais cotado para ocupar uma das vagas. Ele já começou como titular em algumas partidas da Copa do Brasil e tem a característica física que o time precisa: força, marcação e disposição. Mas não é só isso. O Flamengo precisa de movimento, de transição. E aí entra Giorgian De la Cruz, o meia uruguaio que voltou de suspensão e deve retornar ao início da escalação. Ele não é um volante, mas sua capacidade de correr espaços e conectar o meio ao ataque pode compensar a perda de profundidade.

“É como tirar dois pilares de um telhado e tentar segurá-lo com uma viga mais fina”, disse um técnico de meio-campo da Série A, que pediu anonimato. “O Flamengo vai ter que jogar mais alto, mais agressivo. E isso expõe a defesa.”

Por que isso importa tanto?

Por que isso importa tanto?

A partida contra a LDU não é só mais um jogo. É um confronto direto pelo primeiro lugar do grupo. O Flamengo precisa vencer para garantir classificação antecipada. A LDU, por sua vez, vem de duas vitórias consecutivas e está com fome de pontos. Sem Pulgar, o time perde sua principal referência defensiva. Sem Allan, perde sua capacidade de transição rápida. O técnico Renato Gaúcho terá que improvisar — e isso, em competições europeias, é um risco.

Além disso, o calendário aperta. O Flamengo enfrenta o Botafogo no domingo, 18, pela Série A. Se os dois volantes não recuperarem plenamente até lá, o time corre o risco de perder dois jogos cruciais com a mesma fraqueza. E o clube não pode se permitir isso. Afinal, o título da Libertadores traz mais que glória: cerca de R$ 100 milhões em prêmios e direitos de transmissão. A ausência de dois jogadores pode parecer pequena, mas o impacto financeiro e tático é enorme.

Um histórico de lesões que assombra o clube

O Flamengo já passou por isso antes. Em 2022, a lesão de Gerson na Libertadores foi decisiva para a eliminação. Em 2023, a ausência de Bruno Guimarães contra o River Plate custou uma vitória. E agora, em 2025, o mesmo padrão se repete: jogadores-chave fora no momento mais importante. A estrutura médica do clube é uma das melhores do país, mas o calendário apertado — 60 jogos por ano — faz com que o corpo dos atletas seja testado além do limite. E quando o corpo cede, o time sofre.

Os torcedores já começaram a se mobilizar nas redes. #ForçaPulgar e #AllanVolta logo já estão entre os trending topics do Twitter no Brasil. Mas o que eles querem mesmo é saber: será que o time vai conseguir manter a hegemonia sem seus dois pilares?

O que vem a seguir?

O que vem a seguir?

A próxima semana será decisiva. O departamento médico vai monitorar a evolução de Pulgar e Allan diariamente. Se houver melhora significativa até quarta-feira, 14, pode haver chance de retorno para o jogo contra o Botafogo. Mas para a LDU? A probabilidade é baixa. O clube já prepara o plano B: Everton Araújo e De la Cruz começam treinando com os titulares. E o técnico Renato Gaúcho já disse, em coletiva: “Vamos jogar com coração. E com quem estiver disponível.”

Frequently Asked Questions

Como a lesão de Pulgar e Allan afeta o estilo de jogo do Flamengo?

A ausência dos dois volantes força o Flamengo a jogar com menos profundidade no meio-campo. Sem Pulgar, o time perde sua principal referência defensiva; sem Allan, perde a capacidade de transição rápida. Isso obriga o time a avançar mais, o que expõe a defesa. Everton Araújo e Giorgian De la Cruz tentarão compensar, mas não têm a mesma experiência ou autoridade. O resultado pode ser um jogo mais aberto e arriscado.

Qual é o prognóstico de recuperação para Pulgar e Allan?

As lesões são classificadas como "pequenas" pelo departamento médico, sem rupturas musculares. O tratamento iniciou imediatamente após o jogo, e ambos devem retornar aos treinos em até 10 dias. A expectativa é que estejam prontos para o jogo contra o Botafogo, em 18 de maio. Mas para a LDU, a chance de retorno é mínima — o clube prioriza a segurança e evita riscos em jogos decisivos.

Por que o Flamengo não contratou um volante de reforço?

O clube já está sob o teto salarial da CBF e não pode realizar novas contratações sem liberar verba. Além disso, o mercado de janeiro já passou, e jogadores de alto nível estão indisponíveis. A solução foi recorrer às categorias de base e aos jogadores que já estão no elenco — como Everton Araújo, que foi promovido em 2024 e já tem experiência em jogos importantes.

Quem é Giorgian De la Cruz e por que ele pode ser a chave?

Giorgian De la Cruz é um meia uruguaio de 23 anos, contratado em 2024, que atua como meia ofensivo. Embora não seja um volante, sua capacidade de correr espaços, ligar o meio ao ataque e sua inteligência tática podem compensar a perda de movimentação. Ele já foi titular em partidas da Copa do Brasil e tem confiança do técnico. Se for escalado, pode ser o jogador que muda o ritmo do jogo.

O que essa lesão revela sobre o calendário do futebol brasileiro?

Revela que o futebol brasileiro está sobrecarregado. Jogadores enfrentam até 60 jogos por ano, com poucos intervalos. A pressão por resultados, somada à falta de rodízio efetivo, aumenta o risco de lesões. O Flamengo, por exemplo, tem que jogar três vezes em sete dias. Sem um planejamento mais inteligente, lesões como a de Pulgar e Allan vão se tornar cada vez mais comuns — e custosas.