
STF revoga bloqueio e devolve acesso de Rodrigo Constantino às redes sociais
O jornalista Rodrigo Constantino voltou a ter presença ativa em todas as suas redes sociais depois de meses fora do ar, graças a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) publicada no dia 1º de agosto de 2025. Alexandre de Moraes, ministro do STF, assinou a liberação dos perfis do comunicador em plataformas como X, Instagram, TikTok, Facebook, GETTR, Patreon e YouTube.
A decisão surpreendeu tanto aliados quanto opositores, principalmente porque veio logo após os Estados Unidos anunciarem sanções baseadas no Magnitsky Act, atingindo figuras ligadas a violações de direitos humanos. Esse contexto internacional jogou ainda mais luz sobre o tema da censura e do direito de manifestação no Brasil, aumentando a pressão sobre as instituições para um posicionamento.
No caso de Rodrigo Constantino, o bloqueio nunca teve justificativas claras reveladas ao público, o que gerou desconfiança tanto entre seus seguidores quanto entre observadores jurídicos. Muita gente enxergava nessa suspensão um exemplo claro de tentativa de calar vozes incômodas ao sistema político, especialmente por se tratar de um jornalista conhecido por opiniões duras contra autoridades e instituições do país.
Reações na internet e bastidores jurídicos
Assim que a informação da liberação saiu, as redes sociais fervilharam. Perfis como @jeffreychiquini e @yesbrasilusa foram alguns dos que comemoraram publicamente, com postagens que destacavam o fim do que consideravam ser censura estatal. Essa reação mostra como a discussão sobre liberdade de expressão ganhou força, puxada não só pela militância política, mas também por pessoas comuns indignadas com o bloqueio a conteúdos online.
Para especialistas do meio jurídico, o episódio evidencia o clima de instabilidade entre os poderes no Brasil, marcado por decisões que ora restringem, ora garantem a liberdade de expressão na internet. A decisão de Moraes de determinar a liberação em todas as plataformas, sem exceção, sinaliza que não haverá novas tentativas do STF de intervir nessas contas, ao menos por enquanto. E deixa no ar algumas perguntas: até onde vai o poder do Judiciário para limitar discursos e quando essa linha passa do aceitável para a censura?
O debate segue aberto, agora com Rodrigo Constantino de volta ao cenário virtual. E se de um lado a liberdade de expressão foi celebrada por muitos, do outro fica o alerta sobre a necessidade de se discutir o equilíbrio entre controle judicial e liberdade individual, num Brasil digital cada vez mais polarizado e conectado.