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Vale Tudo: Primeiro encontro desastroso de Heleninha e Ivan mistura fuga, drama e romance molhado

Vale Tudo: Primeiro encontro desastroso de Heleninha e Ivan mistura fuga, drama e romance molhado

Um plano de Odete Roitman que deu errado (ou certo?)

Quem acompanha o remake de Vale Tudo já sabe: quando Odete Roitman entra em cena, confusão é garantida. Desta vez, ela resolveu resolver o problema do alcoolismo da filha de um jeito bem peculiar. Sem rodeios, armou um jantar em sua mansão para unir Heleninha e Ivan, o jovem que tinha acabado de ganhar seus elogios depois de acalmar o neto Tiago de um surto de pânico no elevador. A intenção? Dar um novo rumo à vida de Heleninha e, quem sabe, arranjar um pretendente à altura dos seus padrões exigentes.

Só que a rejeição de Heleninha ao plano da mãe veio rápido. Ela percebeu que estava sendo empurrada para cima de Ivan e decidiu fugir pela porta dos fundos. Mais esperta que a mãe? Nem tanto. Ela achou que desativar as luzes do jardim facilitaria sua saída, mas mal sabia a trapalhada que estava prestes a acontecer.

Tombo no escuro, banho de irrigador e faíscas no ar

Tombo no escuro, banho de irrigador e faíscas no ar

Com o jardim às escuras, Heleninha deu de cara com Ivan. Literalmente: um tropeço, dois corpos no chão e, para completar o constrangimento, entrou em ação o sistema automático de irrigação. De vestidos e ternos molhados, entre risadas nervosas e momentos de vergonha alheia, o que era para ser apenas um jantar forçado virou um festival de trapalhadas.

Mas como toda novela sabe transformar desastre em paixão, o contato desajeitado acabou despertando a curiosidade e, aos poucos, o interesse entre os dois. Heleninha, mesmo irritada com a mãe, logo se viu encantada pelo jeito de Ivan e não perdeu tempo: tratou de convidá-lo para seu ateliê, prometendo conversar sobre arte e criatividade. O ambiente mais íntimo, longe dos olhos controladores de Odete, abriu espaço para um clima diferente, mais leve, onde os dois puderam se mostrar sem as máscaras sociais típicas dos encontros forçados.

Esse momento, que parecia só mais uma confusão de novela, acabou plantando uma semente de romance. O problema é que Ivan já tem uma relação estável com Raquel, uma das personagens centrais da história. Agora, a dinâmica entre os três promete movimentar os próximos capítulos, trazendo aqueles típicos dilemas de novela: traição, dúvida, descoberta e muito drama familiar.

Se alguém ainda acreditava que Vale Tudo podia ficar previsível, esse encontro já mostrou que não. Entre planos de mãe, fugas trapalhadas e química inesperada, Heleninha e Ivan começam a escrever uma história que – de tão desastrada – é impossível não querer acompanhar.

13 comentário

Ênio Holanda

Ênio Holanda

Essa cena do irrigador foi um clássico da novela brasileira: tudo errado, mas perfeito. A química entre Heleninha e Ivan não é só física - é narrativa. Odete tentou forçar um encontro, mas o caos criou uma conexão genuína. É o que acontece quando você tira o controle da mão da mãe.
Se o roteiro continuar assim, vai virar estudo de caso em psicologia do entretenimento.

Wagner Langer

Wagner Langer

...e se tudo isso for um experimento de controle mental?... Odete não é só uma mãe manipuladora... ela é um agente da indústria da novela... os irrigadores automáticos foram programados para gerar estímulos sensoriais... Ivan foi escolhido por seu padrão de resposta ao pânico... e Heleninha?... ela é o sujeito de teste... tudo isso foi gravado... e transmitido... em tempo real... para o público... como um ritual de catarse coletiva...
o que vocês acham que acontece quando a audiência se identifica demais?... será que o enredo já não está nos controlando?...

Annye Rodrigues

Annye Rodrigues

Adorei esse momento! A gente sempre acha que os planos perfeitos vão dar certo, mas é no caos que a gente encontra de verdade... Heleninha e Ivan estão se descobrindo sem máscaras... e isso é lindo... mesmo que a gente saiba que vai dar errado depois... porque é novela... mas por enquanto, é lindo mesmo.
Espero que eles tenham pelo menos um momento de paz antes de tudo explodir.

Aline Borges

Aline Borges

Odete é a vilã mais realista da novela. Ela não é malvada - é só uma mulher que acha que amor é um produto que se compra com controle. Ivan é o típico homem de ‘bom coração, mas fraco de caráter’ - ele vai traçar Raquel por uma noite de molhado e depois vai se sentir um herói por ‘ter se permitido sentir’. E Heleninha? Ela tá só fazendo o que toda mulher faz: fugir da pressão e cair no primeiro que não a julga por dentro. Drama? Não. É a realidade disfarçada de telenovela.
Quem acha que isso é romance está enganado. É um ciclo de abuso disfarçado de paixão.

Cleyton Keller

Cleyton Keller

Essa cena transcende o melodrama convencional. Ela opera como uma metáfora existencial: o jardim iluminado representa a sociedade hipócrita, enquanto o escuro - o verdadeiro espaço de autenticidade. A irrigação, por sua vez, é o choque ontológico que dissolve as camadas de performaticidade. Ivan e Heleninha, ao caírem no lodo, não apenas se molharam - se revelaram. A arte, nesse contexto, não é o ateliê. É o caos. E o caos, como Heidegger diria, é a única verdade que não pode ser manipulada por Odete.
Parabéns ao roteiro. Isso é teatro grego com banho de sprinkler.

jhones mendes silva costa

jhones mendes silva costa

Essa cena foi linda, gente. 💗
Às vezes, a vida nos dá os melhores momentos quando tudo dá errado. Heleninha fugiu, mas encontrou algo mais verdadeiro do que qualquer plano. Ivan não era o ‘escolhido’ - ele era o ‘aparecido’. E isso faz toda a diferença.
Se vocês estão passando por algo parecido, lembrem: não force. Deixe o universo organizar. A conexão certa chega quando você menos espera. 🌧️✨

Mara Pedroso

Mara Pedroso

ALGUÉM NOTOU QUE O IRRIGADOR LIGOU EXATAMENTE QUANDO ELA DESLIGOU AS LUZES? ISSO NÃO É ACIDENTE. ISSO É PROGRAMADO. A MÃE TEM CÂMERAS NO JARDIM. ELA SABIA QUE ELE ESTAVA LÁ. ELA SABIA QUE ELE TINHA UM HISTÓRICO DE CALMA EM SITUAÇÕES DE PANICO. ELA SABIA QUE ELE TINHA UMA NAMORADA. ELA QUERIA QUE ELE FOSSE ATRAÍDO. ELA QUERIA QUE ELE TRAISSE. ELA QUERIA QUE A FILHA FOSSE DESTRUÍDA. ISSO NÃO É ROMANCE. É PSICOTERAPIA FORÇADA. O QUE VOCÊS ACHAM QUE ELA VAI FAZER COM AS GRAVAÇÕES?...

Guilherme Barbosa

Guilherme Barbosa

Essa cena é o ápice da decadência da novela brasileira. Antes era paixão, agora é manipulação disfarçada de acaso. Ivan é um personagem de papelão, Heleninha é uma adolescente em crise, e Odete? Ela é o símbolo da classe média que acha que pode comprar amor com dinheiro e controle. O irrigador é o único ser humano nessa história - ele não escolheu, mas cumpriu seu papel. E o público? O público adora isso. Porque é mais fácil acreditar em acaso do que em verdadeira conexão. Nós preferimos o drama ao real. E isso é triste.

Victor Degan

Victor Degan

EU SÓ QUERO QUE ELES SE BEIJEM NO ATELIÊ E NÃO TENHA NENHUMA CONSEQUÊNCIA. SÓ UM MOMENTO. SÓ UM. SÓ UM BEIJO DE VERDADE, SEM CÂMERAS, SEM MÃE, SEM RAQUEL. SÓ OS DOIS, COM TINTA NA MÃO E ÁGUA NO CABELO. ISSO É O QUE A GENTE QUER. NÃO É ROMANCE. É LIBERDADE. ELES NÃO PRECISAM SER PERFEITOS. SÓ PRECISAM SER LIVRES. POR UMA ÚNICA CENA. POR UMA ÚNICA VEZ. POR FAVOR, ROTEIRISTAS. SÓ UM MOMENTO DE PAZ. 🥺💦

Fabrício Cavalcante Mota

Fabrício Cavalcante Mota

Isso é o que acontece quando você deixa a novela virar um parque temático da decadência moral. Ivan, um homem com uma namorada, sendo seduzido por uma garota que foge da própria família? Isso é um ataque à estrutura familiar brasileira. Odete é a única que ainda tem valores. O resto? Um monte de gente se jogando em poças de água e chamando de amor. O que o Brasil virou?

Paula Beatriz Pereira da Rosa

Paula Beatriz Pereira da Rosa

Que chatice. Outra vez essa história de ‘amor no caos’. Já viu. Já viu. Já viu. A mãe é vilã, o cara é bonzinho, a garota é confusa. Tudo igual. Nada novo. Só trocou o jardim por um ateliê. Chato.

Dárcy Oliveira

Dárcy Oliveira

Eu acho que a Aline tá errada. Isso não é abuso. É descoberta. Heleninha nunca teve espaço pra ser ela mesma. Ivan não é fraco - ele é humano. E o que aconteceu entre eles? Foi um momento de pura verdade. Raquel vai sofrer? Sim. Mas o amor não é um contrato. É um fluxo. E às vezes, a vida te puxa pra outro caminho. Não é traição. É evolução. E se a novela quiser nos fazer chorar, que choremos. Pelo menos é real.

Leandro Eduardo Moreira Junior

Leandro Eduardo Moreira Junior

É imperativo ressaltar que a narrativa apresentada, embora superficialmente dramática, revela uma estrutura narrativa arquetípica profundamente enraizada na tradição do melodrama latino-americano, cujas raízes remontam às telenovelas mexicanas dos anos 1970, particularmente na formulação do conflito entre o controle parental e a autonomia juvenil. A intervenção do sistema de irrigação, por sua vez, constitui um recurso simbólico de purificação ritualística, análogo aos elementos aquáticos presentes nos mitos de renascimento. A presença de Ivan, como figura de transição, não é acidental - é funcional à desestruturação da hierarquia familiar. Ainda assim, a implantação de uma relação extraconjugal, mesmo que emergente, representa um desvio ético inaceitável dentro da estrutura normativa da sociedade contemporânea, mesmo que mediada por um discurso romântico. A produção, portanto, não apenas reflete, mas também patrocina a erosão dos valores familiares.

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