Marcos Mion presta emocionante homenagem a Alcione em especial do Caldeirão

A Alcione é pura emoção em forma de voz. Quando ela canta, até o ar parece parar de se mover. 🎤❤️

Essa homenagem do Marcos Mion foi uma das coisas mais autênticas que vi na TV nos últimos anos. Não foi só um programa, foi um ritual cultural. Alcione representa a alma do samba, da resistência, da mulher negra que construiu império com voz e garra. Ela não só cantou - ela contou histórias de um povo inteiro. E o Mion, em vez de fazer show de carisma, escolheu ser um canal, um transmissor de reverência. Isso é raro hoje em dia. A mídia quer clics, não legado. Mas ele entendeu: não se trata de celebrar uma cantora, mas uma epopeia. A música brasileira não seria a mesma sem ela. E o mais bonito? Ela continua cantando, ainda com a mesma potência, ainda com a mesma dignidade. Isso não é carisma, isso é força de espírito. Quem não se emocionou com o momento em que ela segurou o microfone e olhou pro público como se estivesse abraçando cada um? Foi sagrado.

Ainda assim, é importante notar que a TV Globo só homenageia artistas negros quando eles já estão consagrados - e mesmo assim, com um tratamento que muitas vezes se assemelha a uma exibição antropológica. 🤔

Alcione é a rainha do samba e merece cada nota dessa homenagem. Ela ensina que arte sem raiz é só som. 🌿🎶

Se vocês acham que isso é 'homenagem', tá na hora de abrir os olhos. A Globo usa Alcione pra vender patrocínio, o Mion tá na onda pra manter o posto, e a gente cai como pombos. Tudo é marketing, tudo é espetáculo. A verdade? Eles não se importam com o samba, só com o rating. E quando ela sumir? Vão homenagear o próximo? Não. Vão esquecer. Como sempre fazem. A cultura brasileira é tratada como cenário, não como história. E isso é um crime.

O Mion tá no lugar certo, mas a estrutura do programa ainda é colonial: o branco conduzindo a narrativa da negritude. Isso não é homenagem, é cooptação performática. Mas... a Alcione? Ela tá lá, de pé, e não deixou ninguém apagar sua luz. 🌟 E isso é revolução.

Alcione é um patrimônio vivo. O fato de ela ainda estar cantando com essa força, depois de tantas décadas, é um ato de resistência. O Caldeirão fez o mínimo que podia - e foi suficiente.

E se... essa homenagem for só o primeiro passo de um plano maior? O que se esconde por trás da escolha desse momento? A Globo já está preparando algo? Um novo programa? Um documentário? Uma série? E se tudo isso for uma manobra para desviar a atenção de algo mais sombrio? O tempo dirá... mas não acredite na superfície. 🕵️‍♂️🔍