Alopecia: tudo que você precisa saber para lidar com a queda de cabelo

Se você está vendo mais fios no travesseiro ou no chuveiro, pode ser hora de entender o que é alopecia. Não se assuste: a maioria dos casos tem solução ou, ao menos, maneiras de reduzir o problema. Aqui vamos explicar de forma simples o que causa a queda, quais são os tipos mais comuns e como você pode agir rápido.

Tipos de alopecia e como identificá‑los

A alopecia não é só um nome complicado, ela engloba várias situações. A mais conhecida é a alopecia androgenética, também chamada de calvície masculina ou feminina. Ela acontece por causa de hormônios e genética; os fios ficam mais finos e a linha do cabelo recua com o tempo.

Outra forma é a alopecia areata, que aparece como manchas redondas sem fios. Essa costuma ser auto‑imune, ou seja, o corpo ataca os próprios folículos. Também tem a alopecia cicatricial, que deixa cicatrizes no couro cabeludo e costuma ser causada por inflamações ou infecções graves.

Existem ainda casos temporários, como a alopecia telógena, que surge após estresse intenso, febre alta ou mudanças hormonais (por exemplo, após parto). Nessa situação, o cabelo cai de forma difusa, mas volta a crescer quando o gatilho passa.

Como tratar e prevenir a queda de cabelo

O primeiro passo é descobrir qual tipo de alopecia você tem. Consulte um dermatologista ou tricologista; exames de sangue podem ajudar a identificar deficiências de ferro, vitaminas ou problemas hormonais.

Para a alopecia androgenética, os tratamentos mais usados são o minoxidil (tópico) e medicamentos orais como finasterida (para homens). Eles ajudam a estimular o crescimento e a manter os fios que ainda estão no couro.

Na alopecia areata, corticoides (injetáveis ou tópicos) podem reduzir a inflamação. Em casos mais graves, imunossupressores são indicados, sempre sob supervisão médica.

Se a queda está ligada ao estresse ou à alimentação, mudar hábitos faz diferença. Inclua proteínas, ferro, zinco e vitaminas do complexo B na dieta. Alimentos como ovos, carnes magras, legumes verdes e sementes ajudam a fortalecer os folículos.

Cuidados diários também contam: evite penteados muito apertados, não use chapinhas e secadores em temperatura alta, e escolha shampoos suaves, preferencialmente sem sulfato. Massagear o couro cabeludo com óleo de coco ou alecrim pode melhorar a circulação.

Quando a queda é repentina e intensa, não espere: procure ajuda profissional logo. Quanto mais cedo iniciar o tratamento, maiores as chances de recuperar os fios e evitar cicatrizes.

Em resumo, alopecia tem várias faces, mas a maioria pode ser controlada com diagnóstico correto, tratamento adequado e alguns ajustes no estilo de vida. Fique de olho nos sinais, não deixe a insegurança tomar conta e busque orientação especializada. Seu cabelo agradece!

Jornada de Superação de Brasileira com Alopecia Areata Inspira Outras Pessoas

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A história de uma brasileira que enfrenta a alopecia areata, uma doença autoimune que causa queda de cabelo. Mesmo com os desafios, ela se tornou uma inspiração para outros. O artigo destaca sua coragem, determinação e a importância da autoaceitação e de quebrar o estigma em torno da perda de cabelo.