DCOM – O que é e como funciona

Quando falamos de DCOM, Distributed Component Object Model, um padrão da Microsoft para comunicação entre componentes de software distribuídos. Também conhecido como Distributed COM, ele permite que objetos em diferentes máquinas troquem mensagens como se estivessem no mesmo processo. Essa capacidade de transparência de rede abre portas para aplicações empresariais que precisam escalar horizontamente.

Um Component Object Model, modelo de programação que define como objetos interagem em tempo de execução é a base sobre a qual o DCOM foi construído. Enquanto o COM lida com objetos locais, o DCOM adiciona camadas de rede, segurança e gerenciamento de sessões. Para que essa comunicação funcione, o Remote Procedure Call, um protocolo que permite a execução de funções em outro computador como se fossem locais atua como motor subjacente, encapsulando chamadas em pacotes que o DCOM transporta.

Além desses fundamentos, o DCOM costuma aparecer ao lado de middleware, software intermediário que gerencia comunicação, segurança e transações entre aplicações distribuídas. O middleware pode ser um servidor de nomes, um gerenciador de sessões ou um balanceador de carga, e ajuda o DCOM a lidar com falhas de rede e balancear a carga entre múltiplos servidores.

Como DCOM se relaciona com outras tecnologias

O DCOM exige que os desenvolvedores compreendam segurança baseada em ACLs (Access Control Lists) para impedir acessos não autorizados. Ele também interage com serviços de diretório como o Active Directory, que armazena informações de identidade e permissões. Quando falamos de escala, o DCOM pode ser complementado por tecnologias de virtualização e contêineres, embora seu uso tenha diminuído em favor de APIs RESTful e gRPC nos últimos anos.

Apesar de ser uma tecnologia antiga, ainda vemos DCOM em sistemas legados de automação industrial, sistemas bancários e aplicativos de gestão que evoluíram lentamente. Nesses casos, a migração para alternativas modernas costuma envolver encapsulamento de componentes DCOM dentro de serviços web, permitindo a integração sem reescrever todo o código.

Na prática, quem trabalha com DCOM lida diariamente com questões como registro de tipos (type libraries), geração de proxies e stub, e configuração de firewalls para abrir portas específicas (geralmente 135/TCP para RPC Endpoint Mapper). Essas tarefas, embora técnicas, são essenciais para garantir que a comunicação entre servidores seja estável e segura.

Se você ainda tem dúvidas sobre onde o DCOM pode ser útil, dê uma olhada nos artigos abaixo. Eles trazem exemplos reais, desde a configuração de serviços de impressão em rede até a integração de sistemas de controle de produção. Essa seleção mostra a variedade de contextos em que o DCOM aparece, ajudando você a decidir se vale a pena mantê‑lo ou migrar para soluções mais recentes.

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A lista traz dez produções do Disney Channel lançadas entre 1998 e 2009 que deixaram de ser lembradas pelo público. Cada filme tem sua própria pegada – de comédias familiares a sci‑fi, passando por romance e esportes. Descubra por que esses DCOMs foram apagados da memória coletiva e quais ainda valem a pena assistir.