Cyndi Lauper: quem é, o que fez e por que ainda inspira gerações

Se você curte pop dos anos 80, com certeza já ouviu "Girls Just Want to Have Fun" ou "Time After Time". Essas músicas são assinatura de Cyndi Lauper, a cantora que trouxe cor, atitude e voz marcante para o cenário mundial. Mas quem ainda não sabe, tem muito mais para descobrir sobre a artista que virou ícone de liberdade.

Começo de carreira e o salto para o sucesso

Cyndi nasceu em 1953, em Nova Iorque, e começou cantando em corais de igreja. Nos anos 70, se mudou para Nova York para seguir o sonho de ser artista. Depois de trabalhar como dançarina e vocalista de bandas locais, ela assinou contrato com a Epic Records. O grande momento chegou em 1983, quando lançou o álbum She’s so Unusual. O disco trouxe duas faixas que ainda tocam em rádio, festas e playlists: Girls Just Want to Have Fun e Time After Time.

O sucesso foi tão rápido que Cyndi virou símbolo de empoderamento feminino. Ela usava roupas coloridas, maquiagem exagerada e cabelos volumosos, mostrando que a música podia ser divertida e séria ao mesmo tempo. A crítica elogiou a mistura de pop, rock e reggae que ela trouxe ao mainstream.

Além da música: ativismo e projetos recentes

Não é só talento que faz Cyndi Lauper ser lembrada. Ela sempre foi engajada em causas sociais, principalmente pelos direitos LGBTQ+. Em 2008, recebeu o Prêmio Humanitário da ONU por seu trabalho contra a homofobia. Também participou de campanhas de prevenção ao HIV e apoiou projetos de educação musical em escolas públicas.

Nos últimos anos, Cyndi continuou lançando álbuns e singles. Em 2022, chegou o álbum Detour, cheio de covers de clássicos que ela ama, mostrando que ainda tem energia para reinventar o som. Em 2024, surpreendeu os fãs ao anunciar uma turnê curta pela América do Sul, incluindo parada em São Paulo, onde sua música ainda tem grande aceitação.

Se você quiser acompanhar tudo sobre Cyndi, fique de olho nas redes sociais dela. Ela costuma compartilhar behind the scenes de shows, mensagens de apoio a movimentos sociais e até dicas de moda. Cada post é uma mistura de nostalgia e atualidade, como se o passado e o presente estivessem sempre conectados.

Para quem ainda não conhece a obra completa, vale começar pelos álbuns True Colors (1986) e Bring Ya to the Brink (2011). Eles mostram a evolução da cantora, das baladas emotivas às experimentações eletrônicas. No fim das contas, Cyndi Lauper prova que talento, atitude e compromisso com causas podem caminhar lado a lado.

Então, da próxima vez que ouvir "Girls Just Want to Have Fun", lembre-se: a música é só a ponta do iceberg. Por trás da melodia tem uma história de coragem, criatividade e ativismo que ainda inspira novas gerações.